domingo, 20 de fevereiro de 2011

goodbye

esta é a minha última mensagem. had a great a great time e aprendi uma preciosa lição :)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

I miss feeling safe :x

domingo, 13 de fevereiro de 2011


nem consigo escrever : x

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vou tentar fazer aquilo que mais te irrita.

SER FELIZ !

let the music speak for itself.






como é que será que eu estaria neste momento se não te tivesse conhecido ?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

you've said too much, but not enought.

quer dizer, nem era preciso dizeres nada. simplesmente os teus gestos dizem tudo. eu percebo-te melhor do que tu pensas. e o pior é que nem te dás ao trabalho de o perceber. estás tão ocupado com o teu desespero bastante envergonhante pela rapariga perfeita, que nem te dás ao trabalho de abrir só um bocadinho mais os olhos. és muito inteligente para umas coisas mas para outras... sinceramente, não sei o que vejo em ti. és tão criança! não sei o que se passou. pensava que te tinha enterrado. e agora puff, voas à minha volta 24/7 como um fantasma a assombrar a minha vida e nem te apercebes do que fazes. da maneira como ages, como me magoa. como me esgota. como me tira pedaços de mim cada vez que te dirigo a palavra e respondes com -sim -não -não sei -talvez.  é demasiado peso para eu carregar. eu não consigo. tu não fazes ideia. não fazes a mínima ideia de como eu sofro, e como eu disse à Laura, enquanto nós raparigas temos de sarar as nossas próximas feridas, vocês (aka TU) comem comem comem tipo packman, e a ferida por si cura-se. eu sou parva. eu espero que tudo aconteça como aconteceu com o outro. espero e espero. com uma vozinha ao meu lado a sussurrar - DON'T ! mas por mais que eu a tente ouvir, my heart speaks louder. é uma vontade que não consigo controlar. tu estás EM TODO O LADO ! fogo salva-me trabalho e mata-te !

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

all i need is a bitter song

apetece-me dizer isto : - your I love you. has the power to take over a world. mine : )

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

não devias mas continuas.

a afectar-me.
a fazer de mim quem eu não sou.
a cortar-me a respiração.
a fazer-me corar.
a fazer-me fazer um risinho esganiçado.
a fazer-me feliz cada vez que os teus olhos passam a correr por mim
a fazer-me virar a minha vida de pernas para o ar.
a fazer-me abstair da realidade.
a a fazer-me sofrer.
a fazer-me bater com a cabeça nas paredes.
a dar cabo de mim.
a esgotar-me.
a levar-me ao limite.
a fazer-me chorar.
a ignorar-me.
a tirar-me do bolso só quando precisas.
a falar-me só quando precisas de uma resposta.
a passar por mim.
a fingir que não me vês.
a fingir que eu não existo (às vezes)
a impor muitos às vezes na minha vida, às vezes, se imagina que, será que, não!
a sufocar-me.
a fazer-me desaparecer mesmo à tua frente.
a apagar-me.
a enterrar-me.
a ver-me cair.
a matar-me.
a consumir-me.
a utilizar-me abstractamente.
a fazer-me viver.
a tirar pedaçoes de mim.
a mudar-me.
a moldar-me.
moldas e remoldar, pois tenho uma coisa a dizer-te amor eu não sou feita de plasticina --'
queres perfeição ? compra uma barbie !

He is

O meu avô está doente. a minha mãe diz que ele tem cancro nos pulmões, não tem, mas é como se tivesse. passa o dia a tossir, esquece-se de onde está, mesmo em casa. perde-se no quarto. numa divisão tão simples como um quarto. o simples quarto onde nós passamos grande parte da nossa vida, a ouvir música, a dormir, a trocar de roupa, a preparamo-nos para o dia que pode ser bom ou mau, a ignorar, a esquecer, a fingir, nesse tão simples quarto, ele perde-se. tranca-se. tranca-se literalmente à chave e depois esquece-se de onde a pôs. tranca-se a ele próprio, pois não aceita ajuda de toda a gente, só de algumas pessoas.
pessoas essas que também têm a sua vida e que não se podem mudar para a casa dos meus avós.
O meu avô fumou e bebeu muito, imenso, demais. e no outro dia virou-se para a minha mãe e disse : -Vês filha, eu sou o exemplo das pessoas que fumam e bebem. a minha mãe chegou a casa em lágrimas.
e ficou triste, até hoje.
eu estava tão preocupada, (e apesar de ainda estar bem preocupada) abstraí-me da realidade da situação.
Tem graça, nós vemos nas séries, como na Anatomia de Grey, a parte em que os médicos dizem -não há mais nada a fazer, leve-o para casa. e pensamos "fogo coitadas daquelas pessoas" mas simplesmente não há aquela transmissão de dor, como quando vemos isto acontecer a um grande amigo(a) nosso. e essa dor divide-se pelos amigos, do triste notificado, dispersando-se, desaparecendo, porque são os nossos amigos e familiares que nos tiram a dor, empurram-na para longe, fazem-na desaparecer. E essa dor está a afectar a minha família neste momento. fazendo-a estranhamente unir-se. mas é complicado :x
eu nao tenho relação com o meu avô. é triste. eu sei. e essa dor neste momento, ainda não me afectou. sinto-me um robô. um objecto, algo sem sentimentos :x e por isso mutilo-me from the inside out, porque eu não sei como é possível, não a sentir. sinto-me desumanha. eu quero ir para medicina, mortes não em devem afectar, mas é o meu avô pelo amor de deus ! eu sei que quando me aperceber verdadeiramente da realidade pode ser tarde demais, por isso a minha mãe pediu-me para eu ir visitar o meu avô. talvez o choque sirva para acordar. acordar da realidade. montar é o que eu faço para me abstrair da mesma, neste momento, preciso de me concentrar na realidade, acordar para a vida. acordar para o facto de que eu vou ter saudades tuas avô <3 e que gostava muito de te conhecer bem :)