respiro e sobrevivo. consigo. não sei como. sinto-me sufocada, por ti. e tu nem reparas, não reparas que me magoas, que me cortas, que me feres, que me esfaqueias, que me fazes quem eu não sou.
cortas-me a respiração.
e o pior, é que fazes isso sem reparar, continuando a fazê-lo dias e dias afim. e vais continuar a fazê-lo. porque aposto que não irás saber, ou perceber que senti alguma coisa por ti. sou boa actriz, mas sinto que estou a atingir o ponto de ruptura. não consigo. não consigo ver-te, não suporto ouvir-te, não suporto estar na mesma divisão que tu. esgota-me. e passo a fingir. busco refúgio naqueles que realmente me querem e aí automutilo-me psicológicamente. inpinjo a mim mesma novas paixões, novos 'crushes' fazendo deles rebound, porque estou sempre a cair. a cair. mesmo à tua frente. e nunca me apanhas. por isso aposto que não será agora que vais sequer pensar nisso. mas eu vou continuar a cair. e um dia, vou chegar ao fundo desta grande túnel a que chamo vida, a minha estranha vida, e quando chegar ao fundo, vou cair com tanta força que talvez me sirva para acordar deste pesadelo, ou pôr-lhe um fim. porque sufoco sempre que te vejo, te oiço, sinto a tua presença, que me deixa corada, mas tu não reparas nem nunca repararás porque eu para ti sou invisível, ou simplesmente existo quando te dá jeito, como se eu pudesse ser moldada para dentro de um bolso e me tirasses só quando precisasses de um favor, uma resposta. respostas, não só se encontram nos livros. respostas preciso eu . respostas de como te esquecer, como fazer de conta que não existes, respostas de como não te responder quando falas comigo. porque existo e 'desexisto' mesmo à tua frente, como uma luz, apago-me e acendo-me, mas não por vontade própria, acendo-me quando olhas para mim. mas sei que não faz sentido nenhum escrever textos sobre ti, visto que tu nunca os vais ler, e estes vão ser enterrados na minha memória, tal como os teus olhares, as tuas conversas, O teu único consolo, de que eu ainda me lembro. estiveste lá quando eu precisei, mas, por fantástico que seja, tu já não te lembras. esqueces-te que eu existo,correcção às vezes.
mas, o giro, é que o meu sofrimento é constante, não é só às vezes.
filha, o caminho é em frente, não há nada nem ninguém que mereça o nosso sofrimento. tu sabes o que eu passei para esquecer aquele monte de esterco, tu sabes o quanto eu sofri. mas tens que ser forte, e mm que não o sejas tens que te obrigar a ti mesma a o ser.
ResponderEliminarObrigada Laurinha <3
ResponderEliminarteresa, estou cá para tudo!
ResponderEliminargostei imenso!
ResponderEliminarforça.
obrigada <3
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